PERSONA

José Pires Alvim

Adeus meu pai

Que a aura da noite

Ilumine a fronte marmórea

Que a morte te vestiu.

 

Que o teu olhar opaco

Volte a se iluminar

E a buscar a bem aventurança

Que tanto amaste e cultuaste.

 

Que todo aquele que de ti

Recebeu acolhida

Abençoe a tua prodigialidade,

Bendiga teu consolo,

Vivifique tua lembrança

Renove-se na fé:

Do teu desprendimento,

Da tua sabedoria,

Do amor ao próximo,

Do exato sentido do dever,

Da caridade, da tolerância.

 

Que a tua virtude despretenciosa

E suas dádivas se convertam

Num bando de colibris

Ao te alçarem para tua nova morada.

 

Que as vestes com que aplacaste

O frio de tantos desafortunados

Se transformem num manto

Que irá cobrir tuas pequenas

E humanas falhas.

 

Que o teu exemplo

Não esmoreça

A nossa miserabilidade

Mas que nos ajude

A honrar sua memória

E enaltecer a tua bondade....

 

Vai meu velho e querido amigo,

Para onde melhor estiveres

Mas não te esqueças nunca

Aqueles que tanto amaste

E que por eles foste tão amado.

 

Juvenal Alvim Netto

Atibaia - janeiro/1980

 

 

 

 
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